Do nutricionista iniciante, até o mais experiente podem ter dificuldades na hora de interpretar um laudo genético de nutrição.

Ha vários fatores que dificultam esta interpretação, como a insegurança ou a falta de exemplos práticos, fazendo com que alguns profissionais desistam de utilizar os testes genéticos para a criação de planos alimentares. 

Nesse cenário, pensando em facilitar a interpretação do laudo nutrigenético, separamos 5 dicas práticas infalíveis para você. Confira!

O que é um laudo genético de nutrição?

A princípio, antes de conhecer as 5 dicas, é importante compreender o que é um laudo genético de nutrição e quais informações ele traz.

Resumidamente, o laudo genético de nutrição (ou laudo nutrigenético, como também é conhecido) contêm informações sobre a identificação de polimorfismos em genes relacionados à resposta do organismo aos nutrientes, à alimentação.

Para interpretar as informações contidas em um laudo genético nutricional é necessário conhecimento em nutrigenética. Essa interpretação geralmente feita por nutricionistas ou profissionais da área da saúde que tenham conhecimento na área.

Podemos dizer então que a interpretação de um laudo genético de nutrição é o exercício prático da Nutrigenética.

Agora vamos às  dicas!

5 dicas práticas para interpretar um laudo nutrigenético.

1 – Memorize os termos e conceitos básicos da genética 

Termos básicos da genética como polimorfismos, alelos e genótipo de risco estão presentes no laudo nutrigenético. Sendo assim, o conhecimento sobre o significado desses termos facilita sua interpretação. No laudo da DGLab, essas informações constam nas páginas iniciais, facilitando seu entendimento e uso na prática do consultório

2 – Conheça previamente os genes e polimorfismos analisados no exame genético nutricional

Os exames genéticos de nutrição são realizados por laboratórios especializados. Cada laboratório tem seu teste e podem analisar genes e polimorfismos diferentes. Portanto, o conhecimento prévio dessas informações, bem como suas aplicações, é fundamental para a interpretação correta do laudo.

Neste caso, busque por um teste e um laboratório que esteja sempre alinhado com a prática clínica nutricional, em que você possa buscar apoio e tirar dúvidas.

Mas, acima de tudo, busque um laboratório que analise genes fundamentais para a elaboração de condutas nutricionais mais significativas.

3 – Utilize um guia de genótipos

Principalmente no início da aplicação dos testes genéticos, memorizar a relação de determinado gene com as predisposições e sensibilidades pode ser difícil.

Sendo assim, um guia contendo todas as informações sobre as funções dos  genes e seus polimorfismos é uma verdadeira mão na roda.

4 – Adquira conhecimentos sobre técnicas de adequação dietética

O laudo genético fornece informações valiosíssimas sobre como o organismo do seu paciente tende a responder diante a diferentes estímulos alimentares. Portanto é importante entender os processos metabólicos em que os genes analisados estão envolvidos para assim aproveitar melhor os resultados do teste.

Assim será mais fácil traçar estratégias adequadas e certeiras para cada cliente.

5 – Se atualize sempre!

Buscar atualização e novidades na área da nutrigenética é indispensável para quem quer ter domínio sobre a interpretação de um laudo genético de nutrição.

Uma forma de buscar informações é ter sempre em mãos publicações e artigos recentes – nesse quesito, utilizar o aplicativo Researcher pode ser uma boa, já que com ele você encontra pesquisas e estudos científicos relevantes.

Quer começar a trabalhar com testes nutrigenéticos?

O teste genético é uma ferramenta que ajuda a compreender como a genética e a alimentação do seu paciente se relacionam, ajudando na criação de condutas nutricionais mais personalizadas.

Assim, são fundamentais para quem busca inovar no consultório, prescrevendo dietas cada vez mais assertivas.